terça-feira, 1 de junho de 2010

Verso.

Queria assim o verso,
extremo.
Mais que extremo,
inaudível.
Do abismo mais profundo
à luz sem margens,
sem limites.

Mas no trabalho lapidar do olvido,
A musa suspira:
“Impossível”.






***

Felipe Stefani, Queenscliff, Outono.

5 comentários:

Anônimo disse...

Seus poemas são uma maravilha! Parabéns!

yuri assis disse...

"nem a simulação de se afundar no sono nem dormir deveras" - lembrei tanto de a fábrica do poema, do waly salomão. e, por isso, achei dez.

um abraço!

Valéria Pires dos Santos disse...

Oi Felipe,

Adorei seu poema!
obrigada tb. por ceder seus poemas!

Constable é um gênio mesmo!

Beijos.

Luiza Maciel Nogueira disse...

muito profunda tua poesia, fiquei curiosa com os desenhos. li tua entrevista com o Marcelo e adorei.

eu gosto de rabiscar diariamente

bjs!

Allan Vidigal disse...

Cheguei aqui pela sua entrevista com o Marcelo Novaes. Belo trabalho poético.